domingo, 13 de fevereiro de 2022


 


 


 

Chave


 

GC


 

Avião


 

Placa


 

Balão


 

Cheque


 

ME


 


 

MEI


 

Custo acessível


 

Cuidado com a concorrência


 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

Registro de Marca para Youtubers



 Uma das mídias sociais mais conhecidas entre os brasileiros, o Youtube alcançou uma quantidade de acessos quase impensável e se tornou um dos nossos queridinhos nestes tempos de pandemia. 

De olho nessa plataforma que está presente em grande parte dos nossos lares, muitos criadores de conteúdo e influenciadores criaram um mercado competitivo que movimenta milhões de reais.

Se você está pensando em criar um canal por lá, já possui um ou até tem intenção de expandir seus negócios dentro desta rede, precisa acompanhar nossas dicas até o final e ficar ligado nas suas possibilidades com essa gigante dos streamings

Um pouco sobre o Youtube e seu potencial

A plataforma surgiu em 2005, quando as coisas na internet ainda engatinhavam. Criado por 3 jovens empreendedores que, em um happy hour, perceberam como era difícil a tarefa de assistir vídeos online, o Youtube chamou atenção por seu caráter “gratuito” de serviço e logo conseguiu apoio de marcas consagradas. 

A Nike foi uma delas. Na época, criou um dos primeiros vídeos virais da plataforma, em que colocou o jogador Ronaldinho Gaúcho para mostrar seus vários dribles com as chuteiras da marca.

Ao longo dos anos seguintes, a expansão e influência da plataforma explodiu. Em 2012, fenômenos como o videoclipe de “Gangnam Style” alcançaram mais de 1 bilhão de visualizações em poucos meses, enquanto a roupagem de todo o sistema mudou.

A mídia social ganha não apenas uma cara nova, mas também os seus famosos algoritmos que conseguem a façanha de indicar os vídeos para o usuário, baseando-se apenas em suas escolhas anteriores.

Essa mudança na política de privacidade fez crescer ainda mais os canais voltados ao público gamer e o tempo médio de duração dos vídeos em todos os canais - já que o ranking dos vídeos melhorava à medida que os usuários os assistiam por mais tempo.  

Esses números mundiais se estendem ao Brasil: A pesquisa ComScore Video Matrix mostra que, mensalmente, cerca de 105 milhões de brasileiros acessam o Youtube. E que, em meio à pandemia do novo Coronavírus, a busca pelos vídeos subiu em 53%.

Canal no Youtube é um negócio, sim!

Este crescimento todo não surge sem motivo. Acontece que muito dinheiro, de diversas fontes, movimenta a plataforma de vídeos e faz com que mais e mais empresas queiram participar, colocando seus serviços ou produtos à mostra.

Se antes havia dificuldade em alcançar o grande público, agora empreendedores menores também podem conseguir sua fatia de mercado com preços mais convidativos, através das propagandas que são lançadas nos vídeos e também no próprio leiaute do site. 

Você deve estar se perguntando: “como tanto dinheiro surge com o Youtube?” e também “porque é tão vantajoso anunciar por lá?!”. A resposta já foi mencionada anteriormente no nosso texto: são os algoritmos.

Eles são as “galinhas dos ovos de ouro”, não só do Youtube, mas também de outras plataformas do Google. E o motivo é que eles conseguem identificar, por meio dos interesses das pessoas nos vídeos, seu histórico de compras, rotina de acessos nas redes sociais e também outras informações coletadas com (e em alguns momentos, sem nossa percepção), o que queremos comprar e quando queremos.

Quantas vezes entramos em uma rede social só para ver o anúncio de algo que acabamos de pesquisar na internet? Esse é o “poder” dos algoritmos. Eles conseguem decifrar o que queremos, antes de querermos e descobrindo essas informações, eles nos guiam os anúncios com serviços ou produtos que nos interessam diretamente.

Os influenciadores experientes sabem como trabalhar esses algoritmos: mantendo uma quantidade constante de vídeos, pedindo engajamento dos seus seguidores (comentando, curtindo e compartilhando o conteúdo), evitando temas polêmicos (que podem retirar a monetização dos vídeos) e sempre discutindo temas atuais, que interessam uma quantidade maior de pessoas.

Dessa forma, o alcance e o ranking dos vídeos melhora, trazendo ainda mais pessoas para o canal. Mas aí surge uma questão importante. Veja a seguir. 

Como funciona a remuneração dos Youtubers?

Para que um produtor de conteúdo comece a lucrar com seu canal, ele deve ter um número mínimo de inscritos (pelo menos mil) e um total de 4 mil horas de conteúdo assistido no último ano para se filiar.

Preenchidos esses requisitos, é possível pedir uma avaliação das empresas que têm interesse em anunciar. Elas podem ou não permitir que os anúncios sejam incluídos no decorrer do vídeo. 

Outras formas de monetizar o conteúdo (ou seja, transformar os vídeos em remuneração), vem de um incentivo por números de inscritos ou até por financiamento coletivo da comunidade que segue o canal, permitindo aos espectadores que criem uma espécie fã-clube, ajudando com pequenas doações.

Mas sabe qual o ponto principal para poder desenvolver todas essas atividades? A marca. O Programa de Parcerias do YouTube é muito restritivo e possui regras bem específicas a serem cumpridas, entre elas, a designação de uma marca registrada para que as atividades de monetização ocorram. 

Em especial, aquelas relacionadas à “Estante de Produtos do Canal”: que transforma o canal em uma verdadeira loja, onde vários bens podem ser comercializados para a comunidade que o segue.

A importância do nome (marca) de um canal no Youtube

Vamos dizer que inspirado por esse artigo, você pensou que é uma ótima ideia iniciar como hobby um canal de receitas culinárias: “Marinando Sonhos”. Inicialmente, você não usa esse canal profissionalmente, mas opta por criar receitas originais e novos vídeos a cada duas semanas. 

No entanto, algum tempo depois suas receitas chamam a atenção da chef Paola Carosella, que decide fazer uma parceria com seu canal.

Ela te convida para vender produtos na sua “Estante de Produtos do Canal”, onde algumas camisetas com memes criados nas collabs são disponibilizadas para os “marinados” (os espectadores do seu canal). Você percebe que essa é uma ótima oportunidade para fechar contratos não apenas com ela, mas fazer de outros espectadores “marinados” também!

Se durante esse tempo, outra pessoa começa um projeto e resolve registrar o nome “Marinando Sonhos”, mesmo que você tenha criado toda uma legião de fãs, criado um conceito novo de canal e desenvolvido um negócio muito rentável na internet, terá de escolher um outro nome para chamar de seu.

Assim, além de criar uma ideia original para movimentar os algoritmos do youtube e chegar aos seus “marinados”, se pudermos oferecer outra dica, ela é: registre sua marca.

Por que o Registro da Marca é tão importante?

A única forma legal de conseguir a proteção de uma marca é por meio do que a Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/96) nos ensina: o registro da marca.

Para conseguí-lo, a marca deve passar por um processo dentro do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), que é o órgão que oferecerá um perito para analisar o pedido e, ao final do processo, decidirá sobre a possibilidade da marca ser aceita.

Lembrando do exemplo que oferecemos acima, no caso do canal “Marinando Sonhos”, mesmo todo o potencial dele poderia ser derrubado se a marca não for protegida pelo registro.

Por isso, o primeiro passo de qualquer negócio sério é o registro da marca! 

14 casos famosos de demandas judiciais por Marcas Registradas

Que a gente adora conhecer histórias de marcas famosas pelo mundo, não é segredo pra ninguém. A novidade é que muitas destas histórias não estão disponíveis ao grande público, ficando a portas fechadas, no âmbito judicial. Estou falando sobre disputas entre marcas com ou sem o registro no INPI. Mas calma, já explico o que isso significa.

O que é marca registrada

registro de marca é realizado no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), por procuradores e empresas especializadas e assegura a propriedade sobre esta determinada marca em todo o território nacional, amparado pela lei 9.279/96 (Lei da Propriedade Industrial). Tendo o certificado de registro, a questão da propriedade é tão clara que a marca registrada pode ser transferida, vendida ou mesmo herdada por parentes próximos. 

processo de registro de uma marca respeita o princípio da anterioridade, ou seja, o INPI analisa o pedido protocolado há mais tempo. Mesmo que o órgão federal demore para emitir o certificado de registro, os direitos de uso da marca estão valendo desde o momento em que a primeira pessoa ou empresa entrou com a solicitação.

14 casos de disputa de registro de marca na justiça

Agora vamos conhecer 14 casos famosos de registro de marcas que foram parar em disputa judicial. Acompanhe.

1. Johnnie Walker x João Andante

Uma marca de cachaça mineira chamada João Andante foi processada pela marca de destilados, mundialmente famosa, Johnnie Walker. A marca americana solicitou a revisão de marca concedida à João Andante, pois alega plágio baseado na tradução para o portugês da palavra “walker”, que significa andante. 

Trocando em miúdos: “João Andante” é uma tradução literal de “Johnnie Walker”, e a cachaçaria ainda usou os mesmos elementos na identidade visual da garrafa. O INPI suspendeu então o registro da marca brasileira, que alterou o nome para “O Andante”.

2. Brahma x Itaipava

Outro caso envolvendo marca de bebidas alcoólicas foi o duelo entre Brahma e Itaipava, cervejarias do grupo AMBEV e do Grupo Petrópolis, respectivamente.  A AMBEV entrou na justiça para impedir o uso da embalagem da cerveja Itaipava, que confundia o público consumidor, pois usava a cor empregada anteriormente nas latas de Brahma, caracterizando concorrência desleal e plágio.

A Itaipava então foi proibida de vender suas latas vermelhas, e obrigada a retirar as que já estavam no mercado em até 30 dias. Se as embalagens voltassem a ser comercializadas, a marca pagaria multas diárias pelo descumprimento da sentença judicial.

3. Steve Jobs (marca de roupa) x Apple

Pode parecer piada, mas em 2012 uma empresa de roupas italiana registrou o nome Steve Jobs para homenagear o fundador da Apple. Pode isso, produção? Claro que a marca Apple entrou com um processo para revogar o registro da marca de roupas, por conta da utilização imprópria do nome Steve Jobs. Mas, perdeu por estar em classes diferente.

4. Legião Urbana x anônimo

registro do nome de bandas musicais é super importante para assegurar os direitos de uso. A banda Legião Urbana é um caso clássico do que a falta de registro pode ocasionar. 

Por não ter registrado o nome logo no início da carreira, os integrantes tiveram que recorrer a um processo judicial para recuperar o uso do nome Legião Urbana. Uma pessoa fez o registro no INPI antes deles, e só anos depois o INPI atribuiu à banda os direitos sobre a marca. Mas teve que fazer um acordo financeiro.

5. Roberto Carlos cantor x Roberto Carlos corretor

História de novela? Pois acredite: o corretor de imóveis, Roberto Carlos Vieira, foi processado pela Editora Musical Amigos Ltda, do cantor Roberto Carlos. O cantor alegou que ele estaria usando indevidamente como nome fantasia sua marca registrada.

Mas Roberto Carlos, o artista, perdeu na justiça este processo. Foi julgado que o profissional da imobiliária apenas utilizou seu nome civil como comercial, e é apenas uma coincidência ser o mesmo do artista. 

6. Nativus (Natiruts) x Os nativos

Mais uma história de perda da marca conhecida. A banda de reggae Natiruts, hoje conhecida com esse nome, na verdade iniciou a carreira musical com o nome Nativus. Mas no Rio Grande do Sul já havia uma banda que levava esse mesmo nome - na verdade “Os Nativos” -  e já havia registrado a marca no INPI.

Como já falamos antes, o princípio da anterioridade determina que tem direito ao uso da marca quem solicita o pedido de registro antes. Nativus então foi obrigado a alterar seu nome, e virou Natiruts. 

Saiba mais sobre uso de marca registrada aqui: alguém está usando o nome da minha marca, o que fazer?

7. Starbucks x Sambucks

Uma pequena cafeteria no estado do Oregon, nos Estados Unidos, teve a infeliz ideia de utilizar o nome Sambucks. A marca, muito parecida com a rede de cafés Starbucks, recebeu até uma oferta da gigante para reformular o seu branding, mas preferiu entrar com um recurso para manter a marca. 

Só que a Sambucks perdeu na justiça. Então precisou alterar o nome e refazer toda a identidade visual do negócio. Essa é uma realidade bastante comum para marcas que se utilizam de nomes iguais ou semelhantes a empresas que já existem no mercado. 

8. Victoria’s Secret x Pink

A famosa marca de lingeries e cosméticos dos Estados Unidos, Victoria’s Secret travou uma batalha no Tribunal Superior de Justiça do Reino Unido com outra marca europeia.  A linha Pink, da Victoria 's Secret colidiu com a Thomas Pink, que já está presente na Europa desde 1984. Perdeu.

9. Louis Vuitton x Louis Vuiton Dak

No ano de 2016, a marca de bolsas de alto padrão Louis Vuitton precisou entrar em processo contra um restaurante sul-coreano que vendia frango frito. Mas o que uma coisa tem a ver com a outra? O restaurante se chamava Louis Vuiton Dak.

Mesmo sendo de ramos completamente diferentes, a justiça decidiu agir a favor da grife de bolsas (Marca de alto renome). Afinal, o nome poderia causar confusão nos consumidores que pensariam que o restaurante pertencia à marca Louis Vuitton. 

10. Yahoo India! x Yahoo

Mais uma batalha que envolveu duas marcas com nomes iguais ocorreu em 1999. Uma empresa indiana criou uma plataforma na internet com o nome Yahoo India!. Os serviços eram praticamente os mesmos oferecidos pela  mundialmente conhecida Yahoo Inc.

Como a marca Yahoo Inc. tinha registro em 69 países, mas ainda não tinha chegado a registrar seu nome na Índia, houve conflito de marcas. Mas a Yahoo India! perdeu na justiça (Marca de alto renome), pois o nome causaria confusão nos clientes.

11. César Cielo x Cielo cartão

O medalhista olímpico César Cielo travou uma disputa com a marca Cielo, pertencente à empresa de serviços financeiros que antigamente se chamava Visanet Brasil. O atleta participou de uma campanha publicitária para a marca Cielo em 2009, mas processou a empresa. Depois de entrar com recurso, a Cielo ganhou a causa em 2017. Houve acordo.

12. iPhone Gradiente x iPhone Apple

Uma das brigas judiciais mais conhecidas no mundo das marcas diz respeito ao uso do nome iPhone. Isso mesmo: a empresa brasileira IGB Eletrônica, dona da Gradiente, registrou a marca iPhone antes da Apple direcionar as vendas do produto no Brasil. Ainda não houve acordo de mediação entre as marcas, e a batalha deve continuar no STF.

13. Maizena x Alisena

A empresa Muriel Cosméticos (GFG Cosméticos) foi obrigada a pagar indenização de 20% sobre o faturamento dos últimos 5 anos,com as vendas do produto ALISENA para cosméticos, por utilizar embalagem muito semelhante à marca MAIZENA, pertencente à Unilever, do ramo de alimentos.  

14. Leite Moça x Moça Bonita

Já a Nestlé entrou em disputa com a Fine Cosméticos, obrigando a empresa a não mais comercializar o produto Moça Bonita para cosméticos, também por motivo semelhante ao anterior. Dá para perceber que as embalagens são muito parecidas:  A Nestlé ganhou a causa.

E você, conhece mais algum caso famoso de registro de marcas? Conta pra gente nos comentários!

Faça Contato: 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Registro de marca por área de atuação

 


Registro de marca por área de atuação

O registro da marca é feito de acordo com sua área de atuação. Você deve se perguntar a que sua marca está relacionada? Ela representa o nome da sua empresa? Um serviço que você presta? Um produto que você fabrica?

Tanto no momento de abrir sua empresa, quanto no momento de registrar sua marca, é importante ter bem claro qual sua área de atuação.

Além do nome da sua empresa, você também pode registrar os nomes de seus produtos e serviços como marca. Cada um em sua área específica.

Classificação de marca

No momento de abrir sua empresa, é preciso escolher o CNAE que mais se adeque à sua área de atuação.

Já no momento de registrar sua marca, você precisará escolher qual classe melhor reflete a atividade relacionada à sua marca.

Essa classificação de marca é chamada de Classificação de Nice. A Classificação de Nice surgiu de um acordo assinado em 1957 na Conferência Diplomática de Nice.

Ela compreende uma lista com 45 classes divididas entre classes de produto e classes de serviço.

Assim, caso sua empresa produza algo e também preste um serviço, você pode registrar a mesma marca em mais de uma classe.

Não há um limite de classes em que você pode registrar sua marca. Porém, no momento do pedido de registro, é preciso comprovar que você exerce aquela atividade descrita na classe.

Como comprovar o exercício da minha atividade?

registro de marca

A forma mais fácil e comum para provar ao INPI que você exerce a atividade relacionada à marca é apresentando o cartão CNPJ da sua empresa.

No cartão CNPJ estão descritas todas as atividades que sua empresa está apta a exercer. Todas elas por meio dos CNAEs.

Dessa forma, caso você esteja fazendo o registro da marca como pessoa jurídica, a comprovação da atividade é muito fácil.

Mas, é quando você não tem empresa? E quando o registro da marca for feito em nome de pessoa física? Como comprovar a atividade?

Nesse caso, para comprovar a atividade, o ideal é apresentar algum documento que demonstre que você exerce formalmente a atividade vinculada a marca que deseja registrar.

Por exemplo, se você faz bolos sob encomenda e não tem o CNPJ, pode apresentar o comprovante de recolhimento do INSS para essa atividade.

Especificações

Dentro de cada uma das 45 classes, existem diversas especificações. Essas especificações servem, justamente, para especificar a atividade ligada à marca dentro daquela classe.

As classes são muito amplas. Por exemplo, dentro da classe 35 podemos encontrar especificações ligadas à comércio e também especificações ligadas à consultoria.

Já na classe 41, onde encontramos especificações ligadas à organização de eventos, bem como, especificações ligadas à educação.

Dessa forma, no momento do registro, é muito importante especificar corretamente a atividade ligada à sua marca.

Assim, você garante a proteção da marca na área correta, evita oposições ou indeferimento desnecessários, tendo, assim, um registro mais assertivo.

Exemplo: Marca de restaurante

registro de marca

Vamos supor que você irá abrir seu restaurante e decide colocar o nome do estabelecimento de “Le Filé”.

Antes de fazer todo o investimento em material publicitário ou identidade visual, é claro que você irá procurar a Forato Consultoria Marcas e Patentes para fazer a busca de disponibilidade desse nome para você.

Durante essa busca, nós classificamos a sua marca na classe 43, com especificações ligadas à restaurante.

Porém, você nos informa que também irá produzir e vender massas congeladas no seu estabelecimento.

Assim, primeiro verificamos se sua empresa possui os CNAEs referentes às duas atividades: de restaurante e de produção de alimentos.

Caso sua empresa não possua esse CNAE, você deverá incluir, pois, no momento do registro, o CNAE será o item que comprovará sua atividade junto ao INPI.

Se você já possui os CNAEs correspondentes, então, tudo certo. Agora, vamos classificar a sua marca também na classe referente a produção de massas, que é a classe 30.

Dessa forma, você poderá fazer o registro nessas duas classes, 43 e 30. Assim, você protegerá sua marca nessas duas atividades.

Ainda, é importante saber que cada classe é referente à um registro diferente. Ou seja, cada classe em que você registrar sua marca, gerará um novo processo.

Uma classe não anula a outra. Muito pelo contrário. Todos os registros somarão ao portfólio de marcas da sua empresa e tornará a marca mais forte e mais abrangente.

O que são marcas evocativas, descritivas e arbitrárias?




O que são marcas evocativas, descritivas e arbitrárias?

Vamos conversar sobre as marcas evocativas, descritivas e arbitrárias. Definindo esses conceitos, esperamos te ajudar a entender sobre a importância da escolha da sua marca. Tanto para o registro, quanto para o investimento nela e inserção no mercado.

Assim, para garantir que sua marca seja bem posicionada no mercado e que o processo de registro dela seja um sucesso, você precisa compreender que a escolha da sua marca deve ser feita com muito cuidado e carinho.

Marcas evocativas

marcas evocativas descritivas e arbitrárias

As marcas evocativas são aquelas marcas que trazem em seu nome características do produto ou serviço que ela representa.

Ou seja, são nomes de uso comum, já conhecidos, fazendo uma ligação direta com o produto ou serviço ligado à marca.

Dessa forma, o registro da marca se torna mais difícil, por ela ser formada por palavras comuns, o que dificulta a distintividade de outras marcas do mesmo ramo.

Alguns exemplos de marcas evocativas são: Nescafé, Burguer King, e Netshoes. Todas essas marcas são compostas de palavras que descrevem a que as marcas se referem.

Marcas descritivas

marcas evocativas descritivas e arbitrárias

Já as marcas descritivas trazem em seu nome adjetivos relacionados ao produto ou serviço que representam, explicando sua natureza.

Assim, são compostas de adjetivos que estão, intrinsecamente, ligadas ao produto ou serviço representado por elas.

Exemplos são a marca Bom ar, que representa um aromatizante de ambientes, Fofo, um amaciante para roupas e Atacadão, que se refere, justamente, a um atacado.

Marcas arbitrárias

marcas evocativas descritivas e arbitrárias

Enfim, as marcas arbitrárias são o oposto das primeiras aqui definidas.

Esse tipo de marca são compostas de nomes comuns mas que oferecem um significado totalmente distinto dos produtos ou serviços que representam. Ou seja, são marcas fantasiosas.

Para entendermos melhor, vamos para alguns exemplos: a marca Apple, representando computadores, celulares e outros eletrônicos.

Também tem a marca Azul, que representa uma companhia de aviões. Um outro exemplo que marca de companhia de aviões é a Gol.

Dificuldades no registro e no mercado

Após as definições das marcas evocativas, descritivas e arbitrárias, podemos entender que as marcas evocativas e descritivas têm dificuldades no momento do registro, por serem compostas de nomes comuns, ligados ao produto ou serviço, ou adjetivos que os descrevem.

Assim, podemos considerá-las como marcas fracas, que não possuem distintividade suficiente de seus concorrentes.

As dificuldades no registro, por exemplo, podem se dar pois, o INPI não pode impedir outras marcas de usarem a palavra “café”, por exemplo. Assim, a marca Nescafé fica vulnerável, pois não tem a garantia de uso exclusivo de parte do seu nome.

Dessa forma, muito cuidado ao escolher uma marca fraca para representar sua empresa, produtos ou serviços.

É importante aceitar que, ao escolher uma marca desses tipos, você terá que conviver com outras marcas semelhantes, no mesmo segmento que o seu. Isso pode dificultar seu posicionamento de mercado e seu investimento em marketing, por exemplo, deverá ser muito maior.

Sobre as marcas fortes

Já as marcas arbitrárias, ou marcas fortes, tendem a impedir a semelhança com outras marcas do mesmo segmento, pois são compostas de nomes fantasiosos, que não possuem ligação direta com o produto ou serviço que representam.

No processo de registro, possuem mais chance de êxito, pois como a marca possui distinção em seu segmento, poucas pessoas vão querer se opor àquele registro, pois as marcas não serão semelhantes.

Mas, também existem alguns pontos negativos na escolha de uma marca arbitrária.

Justamente, por essa marca não possuir nenhuma relação com o produto ou serviço que ela representa, o empreendedor pode ter dificuldades na inserção da marca no mercado.

O investimentos em marketing para firmar a marca no mercado podem ser bem maiores.

Assim, ela pode ter mais dificuldades de alcançar um bom posicionamento no mercado por ser tão diferente das marcas concorrentes.

Estratégia para escolha da sua marca

Desenvolver uma marca não é uma tarefa fácil, e não deve ser considerada como fácil. É preciso ter muita seriedade e estratégia na hora de criar sua marca.

É preciso pensar em todos os riscos que envolvem a escolha dessa marca, o processo de registro dela e sua caminhada para inserção no mercado.

Se, para o mercado em que você atua, é mais interessante criar uma marca que tenha relação com seu produto ou serviço ou que descreva alguma característica ligada a eles, a estratégia é essencial.

Nesse caso, você precisa pensar e definir os meios que serão necessários para destacar sua marca das concorrentes.

Da mesma forma, se sua estratégia envolve criar uma marca totalmente distinta de seu produto ou serviço, cria um bom planejamento de marketing, para garantir a boa inserção da marca no mercado.

No processo de criação da sua marca pode ser que você encontre a marca dos seus sonhos, pela qual você se apaixone e não veja outras possibilidades além dela.

Mas, é importante ter outras opções, caso outra pessoa já tenha registrado essa marca, ou a marca seja muito fraca para o seu segmento.

Nossa dica  é: tenha várias opções no processo criativo, podendo ser marcas evocativas, descritivas ou arbitrárias, e fale com a gente. Podemos te ajudar, também, nesse processo de escolha.

Ou seja, nós verificamos quais dessas suas opções estão disponíveis para registro e também analisamos quais das escolhas é a marca forte para o segmento da sua marca.

Então, não tem desculpa para criar sua marca de qualquer jeito. Pense muito bem, crie sua estratégia e fale com a Forato Consultoria Marcas e Patentes.