Ainda
pouco palpável para o público em geral, o metaverso,
aos poucos, vai sendo povoado por algumas das empresas mais conhecidas do
mundo. E não é por qualquer motivo.
Multinacionais como:
Nike (NIKE), Ralph
Lauren, Hermès, Burberry, Balenciaga e Gucci,
entre outras marcas renomadas, estão atuando no
novo espaço digital não apenas para promover seus produtos, mas também para se
proteger contra falsificações.
Em linhas
gerais, o metaverso é um espaço coletivo, 3D e digital, composto pela soma de
realidade virtual, realidade aumentada e internet.
Neste ambiente, algumas das maiores corporações do mundo estão desenvolvendo
novas possibilidades de comunicação e interação.
“Estamos
vivendo um momento de grande transformação. O metaverso é uma nova realidade
onde o mundo real converge interativamente para o digital”, explica Denilson
Forato, especialista em propriedade intelectual e Forato Consultoria Marcas e Patentes, empresa especializada no
registro de marcas e patentes.
Na
avaliação de Forato, as corporações estão se posicionado de forma estratégica,
tentando antecipar padrões de consumo que devem funcionar no ambiente digital.
Além
disso, o especialista destaca que as empresas estão investindo na plataforma
com a máxima cautela para assegurar os direitos sobre marcas e patentes.
Grandes
corporações
Um caso
interessante é o da Hermès, que acusou um artista de copiar um de seus modelos
de bolsas mais famosos para vender como NFT
A Nike,
por exemplo, solicitou registro de marca para uso em produtos virtuais nos
Estados Unidos, aumentando sua territorialidade para além das fronteiras
físicas.
Ainda
mais ativa no metaverso, a Gucci vendeu uma bolsa no videogame “Roblox” por 350
mil Robux – moeda virtual do jogo, cujo montante equivale a R$ 22 mil.
A
Balenciaga, por sua vez, vendeu itens de sua coleção para servir de skins
(visual alternativo) e acessórios dos avatares dos jogadores do videogame
“Fortnite”.
Um caso
interessante é o da Hermès, que acusou um artista de copiar um de seus modelos
de bolsas mais famosos para vender como NFT (sigla
para “token não
fungível”, em português).
“A
empresa não autorizou a comercialização. Então, este é o tipo de cuidado que os
negócios precisam ter no metaverso. Como ainda não há legislação específica
sobre o assunto, podem ocorrer casos de uso indevido de imagem, marca,
símbolos, assim como falsificações”, sinaliza Forato.
Dessa
forma, por precaução, o especialista recomenda que as empresas busquem auxílio
jurídico antes de se aventurar na rede de mundos virtuais.
“Isso
pode ajudar a evitar problemas como o uso não autorizado da marca ou eventuais
plágios”, indica Forato.
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