Marcas registradas
Estima-se que 9,11 milhões de pedidos de marcas abrangendo 12,39 milhões de classes foram depositados em todo o mundo em 2017. O número de classes especificadas em pedidos cresceu 26,8% em 2017, marcando o oitavo ano consecutivo de crescimento.
O escritório de PI da China teve o maior volume de atividade de arquivamento[ 1 ] com uma contagem de classe de cerca de 5,7 milhões, seguido pelos EUA (613.921), Japão (560.269), o Escritório de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO; 371.508) e a República Islâmica do Irã (358.353). Entre os 20 principais escritórios, a República Islâmica do Irã (+87,9%) e a China (+55,2%) relataram alto crescimento anual. Em ambos os escritórios, o forte crescimento nos registros de residentes impulsionou o crescimento geral. Japão (+24,2%), Reino Unido (+24,1%) e Canadá (+19,5%) também tiveram um crescimento considerável.
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Ásia lidera em registros de marcas
Os escritórios localizados na Ásia representaram 66,6% de toda a atividade de registro de marcas em 2017, acima dos 36,1% em 2007. A participação da Europa caiu de 38,9% em 2007 para 17,7% em 2017. A América do Norte respondeu por 6,4% do total mundial em 2017, enquanto a participação combinada da África, América Latina e Caribe e Oceania foi de 9,2% em 2017 – cinco pontos percentuais abaixo da participação combinada de 2007.
As marcas associadas à publicidade e gestão de negócios representaram 11% da atividade global de registro de marcas em 2017, seguidas por vestuário (7%), computadores, software e instrumentos (6,6%) e educação e entretenimento (5,5%).
Havia uma estimativa de 43,2 milhões de registros ativos de marcas em todo o mundo em 2017 – um aumento de 9,7% em 2016, com 14,9 milhões apenas na China, seguidos por 2,2 milhões nos EUA, 1,9 milhão no Japão e 1,6 milhão na Índia.
Desenhos industriais
Estima-se que 945.100 pedidos de design industrial contendo 1,24 milhão de designs foram arquivados em todo o mundo em 2017.
O escritório da China recebeu pedidos contendo 628.658 designs em 2017, correspondendo a 50,6% do total mundial. Seguiu-se o EUIPO (111.021), o KIPO (67.357), a Turquia (46.875) e os EUA (45.881). Entre os 20 principais escritórios, o crescimento mais rápido na contagem de design ocorreu no Reino Unido (+92,1%), Espanha (+23,5%) e Suíça (+17,9%).
Ásia vê maior atividade de design
Escritórios localizados na Ásia responderam por mais de dois terços (67,9%) de todos os projetos em pedidos apresentados em todo o mundo em 2017, seguidos pela Europa (24,4%), América do Norte (4,2%), África (1,5%), América Latina e o Caribe (1,2%) e Oceania (0,7%).
Projetos relacionados a móveis representaram 10% da atividade global de arquivamento[ 2 ] , seguidos pelos relacionados ao vestuário (8,5%) e às embalagens e recipientes (7,2%).
O número total de registros de desenhos industriais em vigor no mundo cresceu 5%, atingindo 3,75 milhões. Cerca de 1,46 milhões (38,9% do total mundial) estavam em vigor na China, seguida pela República da Coreia (339.350), EUA (321.314), Japão (254.060) e EUIPO (210.605).
Variedades de plantas
A China tornou-se o principal escritório de arquivamento em 2017, recebendo 4.465 pedidos de variedades vegetais, seguido pelo Escritório Comunitário de Variedades Vegetais da União Europeia (CPVO; 3.422), EUA (1.557), Ucrânia (1.345) e Japão (1.019). A China teve um crescimento de 52,8% em 2017. Ucrânia (+5,6%), Japão (+4,3%) e CPVO (+3,7%) também tiveram crescimento, enquanto os EUA relataram uma queda de 2,9% nos registros.
Indicações geográficas
Em 2017, havia 59.500 indicações geográficas (IGs) em vigor em todo o mundo. As IGs são sinais utilizados em produtos que têm uma origem geográfica específica e possuem qualidades ou reputação que se devem a essa origem, como Gruyère para queijo ou Tequila para bebidas espirituosas.
A Alemanha (14.073) registrou o maior número de IGs em vigor, seguida pela Áustria (8.749), China (8.507), Hungria (6.646) e República Tcheca (6.191). Havia 4.932 IGs da União Europeia em vigor em cada um dos estados membros da UE.
As IGs em vigor relativas a “vinhos e bebidas espirituosas” representaram cerca de 57% do total mundial de 2017, seguindo-se os produtos agrícolas e alimentares (28,2%) e o artesanato (2,7%).
Economia criativa
As receitas geradas pelos três setores (comércio, educacional e científico, técnico e médico) da indústria editorial de 11 países somaram US$ 248 bilhões. A China registrou a maior receita líquida (US$ 202,4 bilhões), seguida pelos EUA (US$ 25,9 bilhões), Alemanha (US$ 5,8 bilhões) e Reino Unido (US$ 4,7 bilhões).[ 3 ].
As edições digitais geraram 28,3% da receita total do setor de comércio na China, 23,5% no Japão, 18,4% na Suécia, 13,2% na Finlândia e 12,9% nos EUA
Os EUA venderam 2.693 milhões de cópias de títulos publicados em 2017, seguidos pelo Reino Unido (647 milhões), Brasil (617 milhões) e França (430 milhões).
fonte: https://www.wipo.int/pressroom/en/articles/2018/article_0012.html
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